domingo, 13 de setembro de 2009
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Bem meus coleguinhas,
Como bem já devem saber essa crítica deveria ser de outra peça de teatro.
Nunca havia ido até o charmoso teatro Commune. Logo na entrada temos uma tendência "a la praça Rossevelt", ou seja, o teatro tem em sua entrada um barzinho e estava bem cheio de gente. A peça ia começar às 21hs.
Ia, porque começou por volta das 21h10min. (tá pode me chamar de chato...)
Ao me colocar em meu assento (que não é marcado, justificando assim a enorme fila que se formou antes da entrada) duas surpresas:
-A boa é que o grupo estava já na coxia esquentando os motores, falando alto, cantando e nos deixando ansiosos por entender o que se passava.
-A ruim é que o sujeito ao meu lado veio acompanhado de uma tv portátil (tipo celular) que deixou ligada por uns 20 minutos (ainda faço um post xingando o público...).
A peça começa com um pedido inusitado para que se desliguem os celulares. Uma cantoria completa o prelúdio.
O sábio leitor que for acompanhar a peça (que finda no primeiro sábado de outubro) sentar-se-á nas cadeiras do fundo.Ou terminará a peça com dor de cabeça. O volume dos atores ultrapassa demais o limite do aceitável.
A peça é gritada em sua maior parte. Se o figurino é muito bem feito, bem como a falta de cenário que completa bem o estilo mambembe que o texto pede, a luz deixa a desejar.
Uma luz geral acompanha toda a peça (com exceções aqui e ali) o que contribui para que a montagem se torne cansativa. A direção também não ajuda os atores.
Um texto corrido demais acaba por se embaralhar ao chegar em nossos ouvidos. Poucos momentos conseguem arrancar risadas do público.
Mas o grupo é forte e entusiasmado (o que , de certa forma, já é admirável).
A peça me passou a sensação de ser mais longa do que deveria, outra falha da direção.
A maquiagem dos atores é muito bem feita, exceção a um ou outro que parece ter feito com pressa para entrar logo em cena.
A sonoplastia tem seus acertos, mas peca, às vezes, pela insistência de efeitos cômicos (que deixam de ser cômicos quando perdem a surpresa).
A adaptação do texto foi muito bem feita, e ele passa de fato a mensagem, embora se perca em frases como "paciência, é pelo amor à arte", que são jogadas boca a fora pelos atores, sem a menor preocupação em dar um tom sério ou irônico. Simplesmente é dita.
A peça se encontra em cartaz aos sábados às 21hs no teatro Commune (avenida Consolação 1218 próximo ao Mackenzie), custa R$30 (inteira) e tem estacionamento ao lado.
Mas se aceita uma sugestão, vá ver o Parlapatões.
1 comentários:
Cada pessoa tem sua visão a respeito. Mas adorei a montagem e a adptação,como vc mesmo disse, está ótimo.
26 de setembro de 2009 às 15:47Acredito que o tempo da peça está de bom tamanho e o texto esta muito bem audivel.
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