quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

FELIZ NATAL E BOM ANO NOVO

São os educados votos do blog para você. Voltamos à ativa dia 4 de janeiro,



Abraços

Turrar.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Censura e o Censor

Sim meu polvinho, parece um assunto ultrapassado, uma coisa de outro mundo, mas aconteceu comigo não pelos motivos que levavam um texto a ser censurado outrora, mas os motivos interessam?



É isso aí, fui censurado.



Por quem? Não citarei nomes, nem que fórum de e-mails isto ocorreu, porque eu, ao contrário do senhor bem intencionado que me censurou (todo censor é bem intencionado, pensem bem), sei bem a diferença entre discussão e agressão.



O Fato ocorreu da seguinte forma.



Tentei, como sempre faço publicar um texto deste blog nos fóruns de e-mails, coisa que sempre faço. O texto, vejam só, continha palavrões (tive a disparidade, a cara de pau, a desfaçatez de utilizar a palavra mais comumente utilizada para 'profissionais do sexo').



O próprio censor, admitiu em conversa particular (que também censurou quando quis tornar públicas no espaço dele, de censor) que o texto não agredia ninguém, tampouco eu estava a ofender alguém com o texto, mas que ele poderia ser mal interpretado...



Não sei se esta situação é familiar a vocês, mas não era por conta da má interpretação que a ditadura proibia, livros, filmes e músicas? Perguntem a Chico Buarque...



O texto original, caso tenham a coragem de ler algo que contenha palavrões, está neste link.



Em nenhum momento tive a intenção de agredir o censor com estas palavras, fique bem claro, motivo pelo qual não direi qual o fórum ou o nome do ser humano.



Apenas considero por demais 'politicamente correto' e por demais infantil que um texto seja censurado. Ainda mais pelos motivos alegados.



A intenção da censura, deixou-me claro o censor, de codinome Beija-Flor (para que saiba que não pretendo agredi-lo com estas palavras, embora seja uma agressão qualquer censura, seja com que intenção for...), era que as mensagens seguissem um padrão de ética, ou ainda que fosse criado um padrão de ética com as regras do fórum.



Quem conhece meu blog sabe que há regras para publicar comentários, e poderia ser eu um censor dos comentários que mostrassem opiniões contrárias, ou que utilizassem de palavrões ou fosse agressivos.



A quem fizer as comparações, duas ponderações:



1. As regras são claras e transparentes, todos sabem os motivos para publicação ou não de um comentário no blog, você é obrigado a ler antes de comentar e mesmo que não comente pode ler.

2. Há, no blog, inúmeros comentários agressivos contra o autor dos textos (doravante EU) publicados para que qualquer pessoa possa ler.



Enfim, que se manifestem ou não as pessoas, só queria deixar minha opinião bem clara, porque é nas boas intenções que se fazem besteiras como retirar um presidente para que se coloque alguém melhor no lugar.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Qual é seu preço?

Sim meus coleguinhas, hoje falaremos de algo muito importante e raro caro, o cachê.



Polvilhantes e Polvilhados,



Como têm passado? E o seu passado? Muito panetone? ok, não falarei do óbvio...



O óbvio é que cada um paga o quer quer no teatro, ou não? Quantas milhares de vezes vimos o mesmo trabalho por cachês que beiram o  ridículos ? Apresentação de peça infantil é a cereja do bolo, um bolo fedido mofado e podre por dentro.



Me desculpem o mal jeito, depois de alguns anos de prostituição a gente fica assim, mal-humorado. Chatinho mesmo. Ossos do ofício.



5% da bilheteria. Esta é a constante para o teatro infantil. Se o produtor é 'sério' são 5% do bruto. Se resolve te foder prejudicar é do líquido.



Bonito. Considere que normalmente são cerca de 4 atores, isso dá... (se eu não for tão burro quanto aparento ser) 20% do total bruto da bilheteria.



Considere aí que 10 % fiquem com o teatro (isso se passarmos o mínimo da renda, geralmente estipulada entre 200 e 500 reais).



Sobram réles 70% para os produtores. Que geralmente têm mais de uma peça infantil o que dá cerca de 140% para eles, 40% para os atores e 20% para o teatro.



Sim, os produtores pagam viagem, (alguns, nem todos, acredite...) almoço, cenário e figurino.



Qual a porcentagem dos atores num espetáculo infantil? Compare com a importância do cenário e figurino, e me diga se não há algo errado aí...



Quando te perguntarem a profissão, não hesite em responder: PUTA/MICHÊ.



Nestas paga-se com mais respeito e você não passará vergonha.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Crítica - 2012

Hoje a crítica do filme 2012.



Sim polvilhos e polvilhas,



Se gostam de efeitos especiais então este é um filme que você precisa assistir.

Um filme com alguns méritos mas nada de sensacional. O começo do filme lembra um pouco o começo de "Guerra dos Mundos" filme que não costuma ter meio termo (ou odeiam ou amam).



Mas 'Guerra dos Mundos' trás uma novidade, é um história que já começa do meio. Não é o caso de 2012.



Um escritor cujo livro não faz sucesso há tempos resolve acampar com os filhos (uma menina e um menino) cuja relação está um pouco desgastada pela separação dos pais.



Ao acampar percebem que há algo errado e, bem, o mundo está acabando. A partir daí temos uma corrida do tipo 'salve-se quem puder' até o final do filme. Que é longo em demasia.



O roteiro, com o perdão do trocadilho, não é o fim do mundo. Nem o suprassumo da inteligência. Nada demais.



Os efeitos especiais, claro, valem o filme. Bem como algumas atuações que fogem ao medíocre. No geral, apenas mais um filme. Mais um "Independence Day".



Ao final (calma, não contarei embora seja extremamente previsível) uma lição de moral um tanto politicamente correta. Que faria questão de exaltar negativamente não fosse o comentário de uma simpática garota de 10 anos à minha frente.



Acenderam-se as luzes e ela disse:



"viu papai, a África é a única salvação do futuro da humanidade"



Tomara que, quando grande, ela continue acreditando nisso.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Crítica - (500) Dias com ela

Hoje a crítica do filme "500 dias com ela", Joseph Gordon-Levitt e Zooey Deschanel vivem os protagonistas do (orginal em inglês, intraduzível) "500 days of Summer". Intraduzível por ser Summer o nome da personagem central.



O sábio leitor / espectador deve ser logo avisado de que trata-se de uma comédia romântica. Não espere, portanto, outra coisa.



Não é, porém, uma comédia romântica das mais batidas. Algumas técnicas fazem do filme algo quase novo, repita-se continua sendo uma comédia romântica (para o bem ou para o mal).



(500) Dias com Ela utitliza de dois argumentos simples para fugir ao comum. O tempo e as 'legendas'.



O filme começa na metade da história, por assim dizer. E uma legenda bem simples dá um tom cômico e situa o espectador dentro da trama.



(200)



Desta forma extremamente simples somos levados à três sensações. A de que sabemos como terminará o filme (o título diz 500 dias com ela, não 501). A angústia de saber que o filme está próximo de um final que não se mostra completo até que chegue. E a saborosa sensação de que estamos à par da história por inteiro.



Mas esta não é a única legenda que diferencia este de outros filmes. A divisão da tela com o



Expectativa || Realidade



Dá um tom cômico à narrativa um tanto trágica do momento e aproxima o espectador da história. Outros elementos cômicos ajudam a levar a trama sem cansaço, um efeito de animação bastante comum nas histórias da Disney é um deles.



Se você gosta de comédia romântica vai adorar esta.

Se não gosta, não verá nada de mais nela.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Cinquentinha ?!

Lembram tudo que eu disse a respeito de minisséries serem melhores que as novelas? Esqueçam... Cinquentinha acabou de me provar o contrário...



Sim sim salabin...



A rede (você é) Bobo conseguiu acabar com a única atração que era unanimidade entre os artistas, pelo menos. Acabou com a minissérie.



Depois te tantas produções elogiáveis (que contestaria a qualidade de "Hilda Furacão"? Ou da "Casa das Sete Mulheres"? entre tantas outras...) para assumir que não precisamos mesmo pensar...



Segundo José Simão (e eu não costumo dar orelhas a ele) :



Cinquentinha é a Malhação da Terceira Idade

E quem aí acha que não?



Um roteiro batido, atuações para lá de medianas (lá = baixo) e uma direção extremamente segura, e 'odiavelmente' dentro dos padrões.



Você pode até dar risadas, mas como disse um diretor amigo meu:



Rir nunca foi sinônimo de qualidade da comédia...





É meu polvinho, está cada dia mais difícil defender a TV...

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

A Tv está acabando?

A Falha Folha de São Paulo informou, através de sua coluna "Outro Canal" parte da Ilustrada (que anda muito fraca ultimamente) que todos os canais de tv aberta perderam audiência se comparados ao ano de 2008. Será o fim da Tv?



Não. Claro que não.



Polvilhantes e Polvilhantes,



Se é verdade que o números da audiência em São Paulo caíram, os números nacionais não indicam o mesmo. Houve, e isso fica bem claro uma diminuição do ritmo. A principal emissora passou em 2008 de 19,3 mi de audiência para 19,7 mi.



Como não sou muito bobo nem nada resolvi observar também os números da Tv a cabo. E olha que surpresa...



Aumentaram os assinantes de 5,3 mi para 6,2 mi (2008 para 2009)!



É meu polvinho cuidado com aquilo que lêem.



E sorte pros paulistanos que, como eu estão alagados e / ou ilhados em casa.

domingo, 6 de dezembro de 2009

É hoje, no Parlapatões

DOMINGO, 6 DE DEZEMBRO DE 2009

O Teatro Resiste!





Bortolotto Viverá!



O espaço público é do cidadão.



O Teatro não vai se intimidar com a violência, muito menos se submeter aos bandidos, aos que querem a escuridão nas ruas, aos querem que o povo fique em casa, acuado.



Mário Bortolotto é um símbolo de nossa Praça Roosevelt. Seu estado de saúde é grave, mas está resistindo e viverá.



Vamos nos reunir no Espaço Parlapatões, hoje, dia 06/12 (domingo), às 21h, para mostrar o quanto queremos que nosso amigo se recupere completamente.



Nosso amigo Carcarah, também atingido, passa bem e está conosco em pensamento pela recuperação do Bortolotto.



Não apresentaremos a peça O Papa e a Bruxa, para que todo nosso elenco, artistas, produtores, técnicos e funcionários do teatro possam participar desse ato.



Chamamos os amigos, artistas, público, freqüentadores da praça, vizinhos, jornalistas e todos os que se dispõe a enfrentar a violência para vir a este encontro.



Vamos ler trechos de suas peças, seus poemas e vamos mostrar que o nosso palco não está a serviço das tragédias reais, mas que faz dramas, comédias e tragédias para dar fôlego à sociedade para enfrentar suas mazelas.



Compareça! O Teatro resistirá mais uma vez.



Bortolotto viverá e escreverá muito mais de nossa história!



A praça é do povo, da cultura, da comunhão, da arte e da paz!



Dia 06/12

Domingo, às 21h

Espaço Parlapatões

Praça Roosevelt, 158

tel. 11 3258-4449



http://www.parlapablog.blogspot.com/

Crítica: Julie & Julia

Hoje a crítica do filme Julie & Julia, com Meryl Streep dirigido por Nora Ephron.



Polvilhos e Polvilhas,



Ainda em choque pelo assalto à bilheteria do Parlapatões, resolvi mudar de ares e ir ao cinema que ser urubu não é a minha (exceto pelo título do Flamengo...), mas, vamos ao que interessa...



Julie & Julia é um filme comum. Não tem nada de extraordinário. Nem mesmo a atuação da ótima Meryl Streep passa do comum. Um comum acima da média, é verdade, mas nada extraordinário.



Como a vida de Julie, a protagonista. Uma burocrata que trabalha para a fundação que deve decidir sobre as indenizações de quem perdeu parentes no World Trade Center. Não, ela não chega mesmo a decidir quem recebe e quem não recebe o dinheiro, apenas atende aos telefonemas. De novo, comum.



E é nesta vida comum que entramos ao assistir o filme. Filme que tem de incomum a questão temporal. Vamos assistindo a vida de Julie enquanto nos é contado o que já ocorreu (sem clichês para isso) com a vida de Julia.



Julie, casada, acaba de se mudar para um apartamento que não é exatamente o American Dream. E tenta ver o lado bom com o marido, mas acha mesmo difícil encontrar algum.



À procura de um passatempo resolve, por sugestão do marido, criar um blog onde pretende mostrar os resultados de sua empreitada cozinha a dentro, sempre usando como guia o livro que Julia criou no passado.



O filme explora muito bem o uso de duas protagonistas. Uma trilha sonora que passa desapercebida (sinal que é também, comum e funcional) e uma fotografia muito bem trabalhada, seja em Nova Iorque seja em Paris, onde vivem, respectivamente, Julie & Julia.



Não farei a maldade de contar o final, mas saibam desde já, é até certo ponto previsível, o que não estraga de forma alguma o filme.



Enfim, vale a pena assistir, mas não faça nenhum sacrifício por ele.



Horários em Sâo Paulo aqui



Horários para o Rio de Janeiro aqui

sábado, 5 de dezembro de 2009

Assalto no Parlapatões.

Parece piada mas não é. Tentaram (ou conseguiram?!) assaltar o teatro do Parlapatões em São Paulo. Diretor e ator são baleados. Mas roubar bilheteria de teatro?



Meu polvinho,



A questão é séria mas não deixa de ser piada. Assaltaram uma bilheteria do Parlapatões. Fosse o teatro Abril e eu entenderia mas...



A notícia está aqui mas está na falha de sp e em outros tantos também. Desta notícia, discordo apenas da parte em que colocam o Mário B. como um dos que revitalizaram a praça Roosevelt. Só porque atua lá? Então eu e tantos outros tambám somos responsáveis... não. Mas a questão é outra.



Ao reagir a um assalto foi baleado o ator, diretor e dramaturgo além de Carcarah, figura emblemática do local que também levou tiros na perna, embora os jornais, sedentos por celebridades (e pseudo como o Mário) só noticiarem este fato nas primeiras matérias antes ainda das correções que sempre chegam...



Segundo as matérias ambos teriam reagido a um assalto. Não cabe ao blog julgar mas reagir a assalto normalmente dá nisso.



Vamos ver se o fato serve, ao menos, para unir um pouquinho essa classe 'artística' e saber se algum protesto ocorrerá.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Cláudia Raia volta à cena. "Pernas pro Ar"

Tive a oportunidade de ver a entrevista do ser 'em questã' no Jô Soares e pensei em escrever algo a respeito... como podem ver... conclui meu pensamento... ah, a peça é "Pernas pro Ar"

 Sim Polvinhos e Polvinhas,



Ela mesma, Cláudia Raia está de volta. Brincadeiras à parte já era hora desta senhora voltar a atuar não é? Nada contra as novelas, mas nelas pouco há de atuação né?! Atuação mesmo estava em falta já a algum tempo.



Talvez por isso o musical. Reino onde situa-se muito bem, de fato, não perde nada para musical nenhum americano.



Eu, por não gostar de musical talvez, acho que está justamente ai o defeito. Sim, porque Hollywood vai sempre fazer um filme Hollywoodiano melhor que qualquer brasileiro. O mesmo vale, em minha opinião, para os musicais deste tipo.



Melhor seria que fizesse como Zé Renato (vulgo "o mestre", começou no Oficina, ou o Oficina começou com ele, enfim, a história se perde...) e montasse um musical 'à brasileira' tal qual o ÓTIMO (mesmo!!) "Rua Treze de Maio s/n". Sem a menor sombra de dúvidas o melhor musical que já vi.



Orçamento? Se ultrapassou os 3 mil reais foi muito. Inclua aí o aluguel do teatro. É, pois é. Esta é a diferença básica que não entendo nessa gente.



Porque repetir um modelo que não nos serve (ou quantos artistas tem a bala de fazer turnê com 3 caminhões?!)? Porque abrir mão de uma cena nossa, repetindo sim, a lição que nos foi dada aqui mesmo na Paulicéia Desvairada em 22...



Não sei. Mesmo. Porque público haveria. Ingressos caros ou baratos... não discuto isso.



Acho mesmo uma pena.



Mas não se engane, se eu tiver oportunidade (entenda $) assistirei Cláudia Raia nesse musical. E aconselho que faça o mesmo, ela não costuma decepcionar.



Mas prepare teu bolso.



em tempo, a peça vai pro RJ no futuro...

_____________________________________________________

Bilheteria do Teatro Bradesco



R. Turiassu, 2.100 - Perdizes - Oeste. Telefone: 3670-4141

Horário de atendimento de Domingo a Quinta das 12h às 20h, Sexta e Sábado das 12h às 22h

Preço -

Frisa 3° andar - R$ 50,00

Balcão Nobre - R$ 60,00

Frisa 2° andar - R$ 80,00

Plateia - R$ 150,00

Frisa 1° andar - R$ 120,00

Camarote - R$ 200,00

Marisa Orth

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

ELT agradece.

O post original sobre o assunto se encontra aqui, o de hoje é aqui mesmo...









Paulo Miklos, o Ator.

Quem? Paulo Miklos. O quê? A frase:

"Agora, ninguém pode mais dizer que eu não sou ator"



É isso mesmo meu polvinho, Paulo Miklos, aquele do Titãs, do filme "Invasor", esse mesmo, foi o autor da pérola acima.



E muito se engana quem pensa que vou criticá-lo por se auto-intitular ator. Muito se engana quem acha que vou criticar o moçoilo pelo simples fato de não ter estudado o teatro. Vou até citar nosso queridíssimo presidente para isso.



Eu gosto do Lula. Votei e votaria nele quantas vezes ele se candidatasse. Mas tem uma diferença básica entre Lula e Paulo Miklos, vocês hão de concordar... (duro é saber que você pensou "5 dedos ao invés de 4"...).



Lula passou a vida metido na política. Não precisou fazer Ciências Sociais para saber Política. Aprendeu na prática. Ou alguém duvida disso?



Paulo Miklos passou a vida na música. E não sei se freqüentou alguma escola, mas de qualquer forma não sei se aprendeu muito. Ok, foi brincadeira.



Mas a relação é verdadeira.





Como é verdade também que o dito-cujo foi bem no filme "Invasor", o filme é que não foi lá muito bem...



De qualquer forma, ainda que tenha ganhado um prêmio no Festival de Brasília, ele já era ator muito antes disso... E prêmios não significam mesmo muita coisa... Eu vi (e foi difícil ver...) Lígia Cortez no palco, e, meses depois, a vi ganhar o prêmio Shell (esse sim, um prêmio respeitável, bem... era até esse fato...) e SEI que o Miklos é melhor que ela...



Se me perguntassem, assim, de sopetão: "PM é ator ?" (ok, talvez fizesse um trocadilho infame com a polícia, mas além disso)Não titubearia em responder: "Claro que não!".



Mas num mundo onde Marília Gabriela é atriz, Paulo Vilhena e Dado Dolabella são atores, quem sou eu pra discutir... Isso sem lembrar tantos outros excelentes músicos, como Marisa Orth... né PM?! (e não me prendam!!)

Paulo Miklos, o Ator.

Quem? Paulo Miklos. O quê? A frase:

"Agora, ninguém pode mais dizer que eu não sou ator"



É isso mesmo meu polvinho, Paulo Miklos, aquele do Titãs, do filme "Invasor", esse mesmo, foi o autor da pérola acima.



E muito se engana quem pensa que vou criticá-lo por se auto-intitular ator. Muito se engana quem acha que vou criticar o moçoilo pelo simples fato de não ter estudado o teatro. Vou até citar nosso queridíssimo presidente para isso.



Eu gosto do Lula. Votei e votaria nele quantas vezes ele se candidatasse. Mas tem uma diferença básica entre Lula e Paulo Miklos, vocês hão de concordar... (duro é saber que você pensou "5 dedos ao invés de 4"...).



Lula passou a vida metido na política. Não precisou fazer Ciências Sociais para saber Política. Aprendeu na prática. Ou alguém duvida disso?



Paulo Miklos passou a vida na música. E não sei se freqüentou alguma escola, mas de qualquer forma não sei se aprendeu muito. Ok, foi brincadeira.



Mas a relação é verdadeira.





Como é verdade também que o dito-cujo foi bem no filme "Invasor", o filme é que não foi lá muito bem...



De qualquer forma, ainda que tenha ganhado um prêmio no Festival de Brasília, ele já era ator muito antes disso... E prêmios não significam mesmo muita coisa... Eu vi (e foi difícil ver...) Lígia Cortez no palco, e, meses depois, a vi ganhar o prêmio Shell (esse sim, um prêmio respeitável, bem... era até esse fato...) e SEI que o Miklos é melhor que ela...



Se me perguntassem, assim, de sopetão: "PM é ator ?" (ok, talvez fizesse um trocadilho infame com a polícia, mas além disso)Não titubearia em responder: "Claro que não!".



Mas num mundo onde Marília Gabriela é atriz, Paulo Vilhena e Dado Dolabella são atores, quem sou eu pra discutir... Isso sem lembrar tantos outros excelentes músicos, como Marisa Orth... né PM?! (e não me prendam!!)