segunda-feira, 2 de maio de 2011

Crítica: Thor


Fui convidado a assistir a pré-estreia graças ao @Bqeg e à @sukitaoficial, os quais agradeço de antemão.  Thor não é um filme que eu procuraria assistir, nunca me interessei muito pela história, mas o filme é surpreendentemente bom.

O filme conta com um elenco bem conhecido: Natalie Portman, Chris Hemsworth, Anthony Hopkins. O que, sinceramente, não quer dizer muita coisa. Já vimos filmes e mais filmes recheados de bons atores mas que não levavam a nada...

Felizmente não é o caso de Thor. O filme, baseado nos quadrinhos da Marvel Comics, começa pelo caminho  que tem trilhado os últimos filmes com a mesma temática {{quadrinhos}}: humanizando o herói.

Neste ponto o aspecto positivo é tom de humor que ganha Thor e que vai perdendo aos poucos conforme o filme vai ganhando corpo. O aspecto negativo, no entanto, é que a virada do personagem {{adolescente birrento para adulto extremamente maduro}} é rápida demais e acaba por dar um aspecto inverossímil, pouco convincente. Nada que estrague o filme, é verdade.

O 3D é pouco explorado mas funciona bem. Nada dos efeitos que vimos em Avatar, nada estranbólico. Funcional, apenas. A fotografia do filme é realmente de tirar o fôlego, as vistas das cidades e efeitos especiais não são usados em excesso mas se destacam bem.

Nas atuações nada de sensacional, nada de espetacular, nada que diminua o filme. Boas atuações e só {{é pouco?}}.

A história termina com o herói se transformando realmente em herói, contraponto ao início onde Thor mais parece uma criança mimada. O filme não dá a entender que continuações virão, embora não feche as portas para isso.

É Hollywood, afinal.

Outro aspecto positivo é o flashback no início que dá um tom didático sem cansar o telespectador. Quem já sabia da história {{por ler os quadrinhos}} não se decepcionou e quem não conhecia não se cansou. Coisa dificílima no cinema, diga-se.

O romance entre Thor e Jane Foster  também é um pouco rápido demais, imperfeição do roteiro corrigida pela atuação  de Natalie Portman, que apesar de estar bem longe de sua atuação em Cisne Negro, ainda está bem longe de ser uma atuação ruim.

Vale a pena ver o filme, mas não espere algo que mude sua vida. É um bom filme, divertido. Leve pipocas e tome sua Sukita!

Atualização:


Assista o filme e fique até o final dos créditos, há uma dica de que pode haver continuações... (via @ )

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