quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Michael Jackson, Uniban e o mundo real

Minhas amigas e amigos, já a algum tempo venho pensando em como não me calar diante da bizarrice que foi o show da Uniban (explico abaixo) ontem cheguei a algumas conclusões e gostaria de compartilhá-las....



É isso aí meu polvinho!



Bem vindos ao mundo, trem sem paradas (portanto não peça para descer), em que vivemos. Mundo em que passa pela cabeça de um ser humano se arrumar feito numa balada para assistir aula (será?!). Mundo em que este fato não é simplesmente visto como falta de educação (no sentido de não ter sido educada mesmo) mas como agressão impossível de ser ignorada. Mundo em que se vestir de maneira desadequada ao local onde você se encontra pode ser motivo para ameaças, agressões e porque não, estupro?



É meus coleguinhas... a vida está difícil...



Confesso que não sei mesmo o que me pareceu mais bizarro o fato de alguém encarar de verdade a faculdade como local de badalação e não de estudo ou o fato de seres, como bem definiu um amigo, "Neardentais do Jardim de Infância" estarem sem coleira a solta por aí...



Mas é isso aí o mundo funciona assim mesmo. E não me venha perguntar o que é que isso tem a ver com teatro que farei questão de surrá-lo(a) com pontapés, xingos e berros! E não haverá PM para tirar-lhe de minhas pancadas ein senhores! E senhoras...



Fui ver o filme do Michael Jackson. Pirado, a frase que mais repetia era "With Love". Sujeitinho engraçado esse tal de Michael... O cara com 50 anos, já ganhou tudo o que podia e resolve fazer um show e não se contenta em ser um bom show. Tem de ser O MELHOR SHOW. E seria, em minha humilde opinião, seria.



E o que tem em comum Michael e a - jamais vou me referir a ela com o nome que a tornou famosa -  Perdida da Uniban?



A inocência.



Para mim, Michael de fato se deitava e dormia com as crianças em sua Neverland. Para mim Michael seria incapaz de se aproximar delas sexualmente. Por quê? Porque, para mim, ele tinha esta pureza infantil. Que de fato chega a ser doentia. Mas quem liga?



Transformaram o rapaz num monstro doente, condenaram-no mesmo tendo sido inocentado pela justiça americana, sem provas. Mas quem liga? Ele tinha um jeito bizonho...



A menina da Uniban, tadinha, não ouviu falar do termo Universidade. Não sabe para que serve aquilo. E a culpa é dela? Ou de alguém - leia "VOCÊ E EU" - que permite 'universidades' do nível da Uniban?



É meu polvinho, como disse, o trem não para. Não adianta querer descer...

Artigos Relacionados