terça-feira, 17 de novembro de 2009
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Polvilhos e Polvilhas,
Como estão? Ok.
Já faz um certo tempo que venho percebendo um crescente das 'comédias de pé' (viu, fica melhor em inglês, vou fazer o quê?)
Não é de graça isso. E vocês podem me xingar, achincalhar ou mesmo tentar me matar (vem aí, manu!) mas ainda assim eu vou dizer:
O que se chama de Stand Up no Brasil faz sucesso por ser engraçado. E só engraçado. Sem conotação inteligente das piadas. Sem a menor politização. Sem pomba nenhuma.O povo adora porque é uma seqüência de piadas estúpidas engraçadas.
#ProntoFalei
E não me venham com um ou outro exemplo, porque sabemos todos. Exceções existem para confirmar a regra.
Não é de hoje que reclamo do nível das comédias em São Paulo. Não é de hoje que abandonaram qualquer senso de crítica, implícito em grande parte das comédias boas (para evitar de dizer todas...).
Não é de hoje que o máximo da comédia crítica que surge em São Paulo (com exceções, parlapatões, por exemplo) é "O Pagador de promessas" texto que, hoje, está batido. Digo HOJE ESTÀ BATIDO porque não é novidade nenhuma, nem crítica nenhuma dizer que os políticos são corruptos HOJE. (reparem que escrevi HOJE em maiúscula para depois não me entupirem as caixas com mensagens do tipo: é um clássico, como você desmerece assim ?)
Acho que existem Stand Ups ótimos (em São Paulo não conheço) mas a maioria abdica do essencial que é o mínimo de crítica. Mas tudo bem, porque política não se discute. (tenho nojo dessa frase).
Chris Rock é um exemplo de Stand Up crítico.
O que o Marcos Mion tentou fazer na MTV é outro exemplo de Stand Up sem crítica nenhuma (tudo bem, ele fez Célia Helena). Nesse caso específico é ainda mais 'brochante' se você conhece o original.
Enfim cada um sabe das suas preferências. Mas escolhendo o ruim, ao menos saiba que é ruim.
E não me perguntem se prefiro uma comédia crítica ou um Stand Up crítico. Eu sou ator. Gosto dos dois.
Abaixo um leve exemplo de Stand Up não-crítico. Mas muito engraçado.